sábado, julho 08, 2006
Going International!
terça-feira, abril 25, 2006
Tromba Rija @ LX
E lá fomos nós, com muita água na boca, experimentar a versão lisboeta de um clássico da nossa gastronomia - o famoso Tromba Rija!
Lua-de-Mel no Irão
sábado, março 11, 2006
Os Três Enterros de um Homem
E chamou desde logo a atenção em Cannes, onde conquistou os prémios de Melhor Argumento e Melhor Actor. É de facto uma excelente estreia esta. Mais uma vez à imagem de vários filmes de Clint Eastwood, conta a história de um homem simples que valoriza a honra, a lealdade e a amizade acima de tudo.
"The Three Burials of Melquiades Estrada", no original, fala de um emigrante ilegal mexicano que é encontrado morto no deserto Texano. Em sucessivos flashbacks, ficamos a saber que Pete Perkins, o seu melhor (único?) amigo, que o tinha acolhido e protegido, lhe tinha prometido em vida que, caso alguma coisa lhe acontecesse, o levaria para junto da família, para ser enterrado na sua terra natal.
Como as promessas são para se cumprir, e perante a inacção das autoridades locais, Pete descobre o assassino de Melquiades e obriga-o a transportar o corpo de regresso a casa, numa viagem repleta de peripécias e em sentido contrário àquele que as autoridades americanas de controlo da fronteira estão acostumadas a impedir.
Verdadeiramente bonito e com excelentes actuações de Barry Pepper, que representa o assassino de Melquiades, e do próprio Tommy Lee Jones.
Site oficial: http://www.sonyclassics.com/threeburials/
Restaurante do Hotel Zenit Lisboa
domingo, março 05, 2006
Milho Rei
Nova sugestão para um retiro gastronómico, daqueles que felizmente ainda vamos encontrando por esse Portugal, muito especialmente no Norte do país.
Comida caseira, baseada em receitas tradicionais mas com alguns retoques para as ajustar aos tempos. E preços simpáticos para porções generosas. Ou melhor, MUITO generosas! Sim, que estamos em terra de gente de trabalho...
O restaurante em causa chama-se Milho Rei e fica em Amares, mais ou menos a meio caminho entre Braga e o Gerês.
As instalações são simpáticas, renovadas e até um pouco elegantes, mas mantendo aquele ar confortável e amigável, como que dizendo que todos são bem-vindos.
Clientela diversa, com muita gente jovem e muitos com ar de habituais. Como há espaço, é bom para grupos, até de alguma dimensão, como acontecia no dia da segunda visita.
Foram provados no primeiro dia o Bacalhau com Broa e o Cabrito Assado no Forno, ambos simplesmente fabulosos e companhados por belas batatas a murro e por uns grelos temperados com mestria. O bacalhau era de excelente qualidade e chegava quase ao nível daquela que é a referência absoluta para este prato - o Restaurante do Hotel Camelo, em Seia.
Em qualquer dos casos, estamos a falar de meias-doses que alimentariam perfeitamente duas pessoas, mas nós não sabíamos, pelo que saímos do local a rebolar, tornando inclusive impossível provar qualquer das sobremesas que tão bom aspecto tinham.
As entradinhas, que também merecem referência, eram muito simpáticas, tendo sido provados uns carnudos mexilhões e o paté de atum.
No dia seguinte, e repetindo o erro do dia anterior, foi pedida uma dose de Posta Mirandesa que (curiosamente denominada de "Falsa" na conta entregue!?) era perfeitamente gigantesca! Devia ser quase 1 Kilograma de carne, aquilo que nos serviram. E da melhor: 4 centímetros de altura, cozinhada no ponto certo, com um molho ligeiramente avinagrado e as belas das batatinhas e dos grelos que tão boa conta tinham dado de si na véspera. Resultado: foi impossível acabar a dita dose e as sobremesas mais uma vez foram dispensadas.
Conclusão: comida como as nossas avós faziam, para estômagos com a devida elasticidade. Serviço simpático. O preço médio deverá rondar os 12,50 Euros por pessoa, sem vinho.
Mais informação em: http://www.lifecooler.com/edicoes/lifecooler/desenvReg.asp?reg=330663
domingo, fevereiro 19, 2006
Match Point
Se Woody Allen não fosse um "desalinhado" com a indústria de Hollywood, seguramente este filme seria candidato a vários Óscares e não apenas ao de Melhor Argumento. Estaria pelo menos também nas categorias de Melhor Filme, Melhor Realizador e Melhor Actor Principal. E provavelmente ainda haveria candidatos às estátuas nos papéis secundários, já para não falar da lindíssima Scarlett Johansson que voltou aos grandes papéis depois de andar a passear os seus dotes pel' "A Ilha".
Neste filme, tudo funciona, tudo corre na perfeição e não parece haver uma cena a mais ou uma cena a menos. Dá a sensação que nem poderia ser de outra maneira.
Mas o mais espantoso é que nem sequer estamos no "ambiente natural" dos filmes de Woody Allen. Não estamos em Manhattan, mas sim em Londres. E Woody nem sequer aparece, para espalhar as suas neuroses e caos habitual, deixando todo o trabalho para os excelentes actores seleccionados.
Quanto à história, é uma surpresa constante. Parece uma típica saga de sociedade e de ambição, para depois se transformar num romance, para depois... Bom, só mesmo vendo até ao fim para perceber.
Site oficial em: http://www.matchpoint.dreamworks.com
segunda-feira, janeiro 23, 2006
Os sete mensageiros
domingo, janeiro 08, 2006
Desgraça
Edições Dom Quixote
terça-feira, janeiro 03, 2006
Feliz Natal
quinta-feira, dezembro 29, 2005
Broken Flowers - Flores Partidas
Aparece nas nossas salas já com o carimbo do prémio ganho em Cannes e tendo como actor principal o Bill Murray (sem dúvida, o protagonista do maior "comeback" cinematográfico desde o John Travolta no Pulp Fiction).
A história tem um ritmo e feeling especial, com um humor discreto e suave, e o desfile daquela América profunda e das antigas namoradas de Don é de alguma forma encantatório.
Tudo tem no entanto um sabor a "improvável", desde a placidez/preguiça de Don até às sucessivas situações em que encontra as suas antigas conquistas, o que não nos deixa mergulhar verdadeiramente no filme.
Em jeito de conclusão, apenas uma verdadeira desilusão: o final. Se calhar, para muita gente, faz sentido e até "está na moda". Quanto a mim, pareceu-me apenas um beco sem saída, de um cineasta/argumentista que não foi capaz de decidir...
Sinopse: Don Johnston (Bill Murray, novamente a vestir a pele de palhaço triste que já lhe conhecíamos dos magníficos papéis em "Lost in Translation" e "Um Peixe Fora de Água") é um especialista em computadores (à custa deles enriqueceu) e um "Don Juan maladroit" no que diz respeito a mulheres. A sua última namorada está farta dele e abandona-o. É aí que recebe uma carta anónima, de uma antiga namorada que lhe confessa que Don é pai e que o filho adolescente resolveu ir à sua procura. Incentivado pelo seu vizinho, com espírito de detective, Don, meio contrariado, decide procurar as prováveis mães desse filho, num périplo que o levará a reencontrar as suas antigas paixões e a perceber a solidão em que se tornou a sua vida.
Alice (BSO)
Breve História de Quase Tudo
terça-feira, novembro 22, 2005
A Marcha dos Pinguins
E o que se viu então? A história dos pinguins imperadores e do seu ciclo de reprodução, algures nos confins inóspitos da Antártida, em condições tão adversas que chegam a ser difíceis de imaginar.
As imagens são lindíssimas, a história está muito bem contada e o filme vale claramente a pena. A sério, vale mesmo a pena ir ver, levando toda a família, se possível.
Único problema: o realizador decidiu acompanhar de forma mais próxima um casal de pinguins mais o respectivo rebento. E até lhes deram umas vozes próprias, adicionais ao comentário em off do narrador que acompanha a acção. Ou seja, parece uma produção da Disney, com os bichos a representar personagens - de grande heroísmo e virtude, claro.
Conclusão: se fosse uma produção da National Geographic ou da Discovery, estou convencido que seriam 5 estrelas luzídias. Assim...
Site oficial: http://wip.warnerbros.com/marchofthepenguins/
domingo, novembro 20, 2005
O Fiel Jardineiro
Desde logo, o título é totalmente enganador, o que se calhar afasta algumas pessoas das salas. Um nome como O Fiel Jardineiro (e ainda mais o original "The Constant Gardener") remete para aquelas produções faustosas da Merchant Ivory a partir de uma qualquer adaptação de um clássico da Jane Austen.
Mas o que encontramos é afinal um filme actual, sobre uma problemática que já não é actual porque se repete desde sempre: o abandono e exploração a que a África é votada pelo mundo. Neste caso, Le Carré fez uma incursão pelos meandros da indústria farmacêutica e pela forma como esta testa alguns novos medicamentos - em seres humanos e obviamente em países onde a vida humana vale muito pouco e se compra com meia dúzia de patacos.
É claro que no final, depois de passarem os nomes dos milhares de pessoas que participaram na feitura do filme e 99% do público já saiu da sala, aparece o habitual disclaimer afirmando que todos os nomes de pessoas e empresas são fictícios. Mas surpreendentemente, Le Carré acrescenta uma segunda frase dizendo que, ao fazer a sua investigação para escrever o livro, o que descobriu sobre a indústria farmacêutica faz o filme parecer um postal ilustrado! Ou seja, neste caso, a ficção peca por defeito em relação à horrível realidade.
E só posso dizer que o filme é de facto tudo menos "simpático". Aliás, é tão subtil quanto um murro no estômago. A violência não é explícita (com poucas excepções), mas sim intuída. E deixa-nos com um nó na garganta, que começa ao minuto 15 e já não nos larga até ao fim.
Quase todo a acção é passada no Quénia mas, de caminho, Le Carré leva também o protagonista até ao Sudão, para chamar a atenção para outro genocídio que tem sido olimpicamente ignorado e para os métodos de recrutamento da guerrilha homicida e diabólica do Exército de Resistência do Senhor. Como é que as Nações Unidas e os países ricos defensores da justiça global ainda não intervieram a sério nesta situação é uma questão que depressa nos perguntamos. Será por causa do petróleo que o Governo de Cartum controla?...
Conclusão: excelente argumento, uma bela história de amor, actores de referência, excelente realização. No final, este pode não ser o filme do ano. Mas é seguramente obrigatório. Nem que seja para nos apercebermos do paraíso em que vivemos.
Protagonistas: Ralph Fiennes e Rachel Weisz
sábado, novembro 12, 2005
Fotógrafos da Natureza
Tem por base um concurso anual de fotografia, organizado desde 1964 pelo Museu de História Natural de Londres e pela BBC Wildlife Magazine. As imagens expostas foram seleccionadas entre 16 500 fotografias dos mais consagrados fotógrafos de natureza. As fotografias realmente indiciam a qualidade dos fotógrafos presentes, captam momentos brilhantes, únicos e celebram a beleza e a variedade da natureza em todo o seu esplendor. Cada fotografia conta uma história ou uma parte de uma história, como e porque foi tirada, muitas delas captadas em momentos de perigo para o próprio fotógrafo.
De 2ª a 6ª feira: 10h/13h e das 14h/17h Sábados e Domingos: das 14h às 17h Preço: 2,5 € (adultos)
PostCrossing
Para quem gosta de receber postais das mais diversas partes do mundo, sem ser em formato electrónico, então tem decididamente que aderir ao projecto do Post Crossing. Não envolvendo quaisquer custos, para além do preço dos selos para envio dos postais, o processo é muito simples: registo no site http://www.postcrossing.com e, a partir do momento em que se envia o primeiro postal, tem-se direito a receber pelo menos um outro de volta. Eu aderi e, em questão de 2 meses, enviei um postal e recebi 3: um da Bélgica, outro da Grécia e, por último, um dos EUA.